Égua mano, tu és o bicho
O bicho, o bicho
Tens as chaves, do paraíso
Bendito ofício
Viaja do topo do norte
Pra praia do forte
Deixando raízes ao léu
Carregas contigo a seiva das nossas palmeiras
Aldeia clamando pro céu
Brasólia que sempre te acolhe
Demove e remove, pintura em tinta de fel
Quem olha deseja tua glória
Não sabe das horas, dos termos
Soturno papel
Égua mano, tu és o bicho
O bicho, o bicho
Tens as chaves do paraíso
Bendito, ofício
Tu podes mudar trajetórias
Criar um futuro
Abrir um caminho pro céu
Pra ti e pra toda tua gente, mas cuida da mente
A fraqueza tem gosto de mel
Brasólia que sempre te acolhe
Demove e remove, pintura em tinta de fel
Quem olha deseja tua glória
Não sabe das horas, dos termos
Soturno papel
Lembra mano, tu és o bicho
O bicho, o bicho
A responsa, está contigo
Te lembra, bem disso
Égua, mano!